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Memórias de Sherlock Holmes (I) , de Arthur Conan Doyle

10/05/2011

"A tarefa de todo o homem é zelar pela justiça."

Mais um livro da colecção Sherlock Holmes, desta vez das suas Memórias. Como informações sobre Arthur Conan Doyle e as histórias de Sherlock Holmes já foram aqui ditas, não vale a pena estar a repeti-las, pelo que passo desde logo a falar das narrativas presentes neste volume.

Neste primeiro volume das Memórias de Sherlock Holmes estão presentes quatro histórias: O Problema Final, O Paciente Internado, O Enigma de Reigate e O Corcunda. Mais uma vez, as histórias são narradas pelo Dr. Watson.

O Problema Final: nesta história, Arthur Conan Doyle decidiu dar um fim a Sherlock Holmes para se dedicar a outros projectos, nomeadamente aos romances históricos. Como seria de prever, o público não ficou nada agradado com isto, pelo que o escritor fez “renascer” Holmes, que forjou a sua morte para não ser perseguido pelos seus inimigos.

Neste problema final, Holmes tenta prender Moriarty, o único ser que é tão inteligente quanto o detective. “Nunca me elevei a tal altura e nunca estive tão duramente cercado por um adversário”, confessa Holmes. O detective consegue arranjar uma encruzilhada, mas tanto ele como Moriarty acabam por morrer ao cair num precipício, na Suíça (o que está ilustrado na imagem).

O Paciente Internado: Holmes descobre que, afinal, o suicídio de Blessington foi um homicídio. O detective é chamado pelo médico de Blessington, que acha o caso estranho. Afinal, Blessington foi assassinado devido a uma vingança.

O Enigma de Reigate: Holmes vai recuperar energias para a casa do coronel Hayter, amigo de Watson. Sherlock Holmes tenta descansar, mas inevitavelmente interessa-se pelo caso de um assalto na casa de Acton. Pouco depois Hayter recebe a notícia da morte do cocheiro dos Cunninghams, uma das famílias mais ricas do local. Um assalto é o cenário mais provável, mas Holmes descobre o verdadeiro assassino. Nesta história podemos ver verdadeiramente a técnica de Holmes, as suas deduções e os seus engenhos e artimanhas (fingir ter um ataque, por exemplo) para resolver o crime – neste caso, com um pedaço de papel rasgado encontrado na mão do morto.

O Corcunda: todos os factos indicam que o Coronel Barclay foi assassinado, sendo a sua mulher a principal suspeita, já que discutiram antes do terrível acontecimento. Sherlock Holmes, como sempre, investiga o caso, interroga algumas pessoas, faz umas deduções aqui e ali e consegue desvendar o mistério (que não vou revelar qual é…).

*Claro está que os resumos aqui presentes são míseros (apesar de demonstrarem a minha excelente capacidade de condensar uma história em meia dúzia de linhas), mas seria realmente aborrecido estar a fazer spoilers neste tipo de narrativa.
**Se os amados leitores quiserem saber os meios e os fins das narrativas, é só clicar nos respectivos títulos para lerem as mesmas (mais uma vez, com ilustrações).
***Estas histórias fazem parte do conjunto de contos "Memórias de Sherlock Holmes". Na colecção da Global Notícias, é o volume 2 (Memórias de Sherlock Holmes I).
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