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Aventuras de Sherlock Holmes (I), de Arthur Conan Doyle

05/05/2011


“Onde não está a graça de Deus, aparece Sherlock Holmes.”

O nome Arthur Conan Doyle talvez só chame a atenção ao mais atento dos leitores, porém o nome da personagem por ele criada todos nós o conhecemos: Sherlock Holmes, o mais famoso dos detectives (e uma das poucas personagens a ter uma estátua, diga-se).

Arthur Conan Doyle, o génio que idealizou Holmes, nasceu em 1859 e, para além de escritor, foi também médico. Criou o tão famoso Sherlock Holmes e também as mais variadas obras, de não ficção, ficção científica e poesia a romances históricos. Por ter participado na Guerra dos Boers, foi distinguido com o título de Sir em 1902.

Sherlock Holmes apareceu primeiramente em revistas e só depois foi publicado em livros, dentro destes as Aventuras de Sherlock Holmes.

O conjunto de livros que tenho é uma colecção oferecida pelo Jornal de Notícias há aproximadamente dois anos (mas sendo eu como sou, naturalmente que só a comecei a ler recentemente), dividida em 12 volumes. A colecção não tem as 60 histórias de Holmes, tem 34, mas é óptima para quem quer começar a interessar-se pelo detective.

A colecção não está organizada cronologicamente (ou seja, pela ordem com que as histórias foram publicadas originalmente), pelo que a leitura seguida da mesma se pode tornar algo confusa devido a referências a outras histórias. O melhor a fazer, portanto, é realizar uma pesquisa pela internet e organizar os livros e, dento deles, os contos, pela ordem cronológica.

Neste primeiro volume das Aventuras de Sherlock Holmes estão presentes as histórias Um Escândalo na Boémia, O Mistério do Vale Boscombe e O Carbúnculo Azul. Como é de conhecimento de todos, estas mesmas histórias são narradas pelo amigo de Holmes, também biógrafo, Dr. Watson.

Não menos conhecidos são os métodos do detective, que chega a descobrir tudo através duma simples dedução, conseguida com observações: não nos esqueçamos que “era a mais perfeita máquina de raciocinar e observar que o mundo jamais viu”.

Um Escândalo na Boémia: Wilhelm Gottsreich Sigismond von Ormstein, Grão-Duque de Casell-Felstein, rei hereditário da Boémia pede ajuda a Sherlock Holmes para que a sua amante lhe devolva uma fotografia comprometedora. O caso fica resolvido mas sem o rei recuperar propriamente a fotografia.

O Mistério do Vale Boscombe: Charles McCarthy foi encontrado morto e o seu filho é incriminado (tudo indicava que tivesse sido ele o assassino). Holmes, através da análise dos factos sem qualquer ideia pré-concebida, chega a encontrar o verdadeiro culpado, que é o vizinho da vítima.

O Carbúnculo Azul: uma jóia extremamente valiosa que foi roubada é escondida numa ave, que é vendida por engano, sendo o principal suspeito um canalizador (que foi arranjar o quarto de hotel onde a dona da jóia estava hospedada). Sherlock Holmes descobre o verdadeiro bandido, todavia deixa-o solto, uma vez que o inicialmente suspeito não corre perigo.

*Imagem: estátua de Sherlock Holmes.
**Os títulos das histórias são links para lerem as mesmas. São links muito proveitosos, uma vez que as histórias têm ilustrações.
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