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Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll

30/01/2011

Alice no País das Maravilhas é um livro de Lewis Carroll, de seu verdadeiro nome Charles Lutwidge Dogson, editado pela primeira vez em 1865. Esta é uma história bastante conhecida, quer pelo conhecimento do próprio livro, quer pelas várias adaptações cinematográficas do mesmo ou ainda de só ouvir falar.

A origem desta história é bastante curiosa: o seu autor estava numa viagem de barco pelo rio Tamisa com o seu amigo Robinson Duckworth e conta uma história para entreter as irmãs Liddell, filhas de Henry George Liddell, director da escola de Westminster. A maioria das aventuras e personagens da história eram baseadas em locais e pessoas reais – o que torna difícil a interpretação deste livro.

Porém, a interpretação comummente aceite é a de que o livro trata do crescimento e da identidade através das mudanças ocorridas a Alice, chegando mesmo a um ponto em que ela diz que já não sabe quem é.

A história passa-se no País das Maravilhas (entrando-se pelo buraco dum coelho), um mundo maluco e estranho, onde os animais se comportam como humanos e onde o tempo e o tamanho físico são relativos.

Contudo, o mundo real está presente na história, quando Alice se senta à beira-rio junto à irmã, que é o mesmo lugar onde adormece e sonha a sua aventura. Na história, o País das Maravilhas é o mundo sonhado por Alice, mas simbolicamente representa o mundo real visto pelos olhos duma criança.

Alice é a personagem principal do livro e a história toda gira à volta dela e dos seus pensamentos. Os antagonistas são todas as outras personagens que Alice encontra no País das Maravilhas, mesmo aquelas que não tencionam fazer-lhe mal são antagonistas, uma vez que o seu comportamento estranho confunde Alice.

O conflito da história acontece sempre que Alice é confrontada com as regras e comportamentos esquisitos das restantes personagens, e apenas é resolvido quando Alice acorda e se apercebe que as suas aventuras não passaram de um sonho.

Este é um livro cheio de nonsense (ou seja, grande parte das coisas não têm sentido) e surrealismo e é um clássico da literatura inglesa e, como tal, imprescindível na prateleira de todos nós.

*Resumos e análises podem ser encontradas na internet, mais concretamente na Wikipédia.
**Algumas informações do post foram retiradas de Alice in Worderland, um site inteiramente dedicado à obra de Lewis Carroll. 
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